Cidadão errante do mundo

São muitas as histórias ao longo do tempo que vou absorvendo pelos países por onde vou passando. Algumas incríveis, outras apenas compreensíveis na sua simplicidade por quem as vê.
Muitos relatos, muitas narrações muitas histórias que em muitos casos só acredita quem por lá passa.
Para ser um cidadão do mundo não basta folhear o atlas e ver aquele pontinho que diz Londres.
Não, é preciso estar lá, ver, sentir as pessoas, o clima, as casas, o mar, os carros e tudo o mais que o rodeia a cultura local.
Um cidadão do mundo é aquele que toca e cheira e isso só é possível estando lá.
Para quem vai trabalhar pelo mundo é muitas vezes ingrato o desígnio de não poder desfrutar na totalidade os locais por onde passa, mas não se pode ter tudo.
Por outro lado trabalhar pelo mundo trás-nos aquele desafio enorme de lutar contra a solidão. Temos tudo, família, amigos, colegas mas não estão lá e quem lá está não é muitas vezes quem queremos.
E é nesta dicotomia do estar lá e estar cá que vou exorcizando os medos e explorando o desconhecido.
Se podia se diferente e talvez melhor ? Sim podia mas não era a mesma coisa...


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